"Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro,e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas."
Olá gente linda! Bom, como fazia tempo que não trazia nada sobre Harry Potter, já estava com saudades de fazer um post como esse hahaha 💟
Quem me conhece sabe como sou fã da saga, então dessa vez trago várias curiosidades de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Todas essas curiosidades foram reveladas pela própria autora, não tem nada que seja de fã ou invenção de alguém, é tudo tirado do site Pottermore
Para quem se interessar, já publiquei aqui no blog as Curiosidades dos livro Harry Potter e o Cálice de Fogo, quem quiser conferir é só clicar >AQUI< ⚡
Espero que se divirtam tanto quanto eu com esse post! 😍
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PS: sei que ficou um pouco (ou muito) grande, mas vão lendo aos poucos se preferirem hahaha 😆 É que preferi colocar todas as curiosidades do primeiro livro juntas ao invés de fazer em duas partes.
Medidas
Novidades de J.K. Rowling
Assim como bruxas e bruxos britânicos não usam eletricidade ou computadores, eles nunca usaram um sistema de medidas. Eles não seguem as decisões do governo Trouxa, então quando o processo de metrificação (mudar para as medidas métricas) começou, em 1965, bruxas e bruxos simplesmente ignoraram a mudança.
Bruxas e bruxos não tem aversão a cálculos trabalhosos, que eles podem, inclusive, fazer magicamente, então eles não acham inconveniente pesar em gramas, quilos e pedras, medir em polegadas, pés e milhas, ou pagar por bens em Nuques, Sicles e Galeões.
Pensamentos de J.k. Rowling
Quando o manuscrito de Harry Potter e a Pedra Filosofal foi aceito para publicação em Londres, o editor me disse que todas as medidas e pesos seriam mudados para o sistema métrico, que era o padrão de publicação. Eu me recusei a permitir esta mudança porque não havia razão lógica para fazer isso. Ainda assim, isso não deve ser tomado como um ato de rebeldia da autora. Eu não sou anti-europeia; muito pelo contrário, eu apoio totalmente a Inglaterra se tornar parte da Europa, e eu sou meio francesa. E eu não tenho nada contra o sistema métrico, que é muito mais lógico do que o imperial, e que com certeza faz as receitas muito mais simples. Mesmo assim, eu ainda acho que o antigo sistema é muito mais pitoresco e cheio de surpresas, e por isso é mais apropriado para o tipo de sociedade que eu estava descrevendo.
A decisão de manter o sistema imperial nos livros teve uma conseqüência inesperada, que foi o convite para a Associação Britânica de Pesos e Medidas. Como eu não concordo que a Inglaterra não deva usar o sistema métrico (como muitos membros da associação fazem), eu estava prestes a descartar o convite quando pensei em algo que me fez mudar de ideia. Eu sei que o que estou prestes a dizer não revela muito sobre minha personalidade, mas eu percebi o quanto isso iria agradar minha irmã Di, se eu aceitasse. Di nunca é tão engraçada quanto é brava, e já que seus muitos bichos de estimação odeiam os velhos adereços simplesmente porque odeiam, ou porque “meu-Deus-é-a-Inglaterra-e-nenhum-João-forasteiro-irá-me-dizer-como-medir” que é o que a organização representa.
Quando minha adesão saiu na imprensa, ela explodiu de tanta satisfação, foi maior que a raiva. Eu não conseguia parar de rir para dizer que minha entrada foi apenas para incomodá-la. Isso a deixou quase incoerente de indignação, o que foi possivelmente mais engraçado. Francamente, eu duvido que alguém algum dia tenha tido tanta diversão gastando tão pouco.
Enredos Fantasmas
Pensamentos de J.k. Rowling
Essa é uma expressão pessoal que não tem nada a ver com contos sobre os mortos.
Durante os dezessete anos que eu planejei e escrevi os livros de Harry Potter (sem mencionar Quadribol Através dos Tempos, Animais Mágicos e Onde Habitam e Contos de Beedle, o Bardo), eu gerei uma informação massiva sobre o mundo mágico que nunca apareceu nos livros. Eu gostava de saber essas coisas (o que foi uma sorte, visto que eu não conseguia parar minha imaginação) e muito frequentemente, quando eu precisava de um detalhe para colocar na história, já o tinha pronto por causa do pano de fundo que eu tinha desenvolvido.
Eu também me pegava escrevendo histórias para personagens secundários (ou até mesmo terciários) que eram desnecessários para o que eu precisava. Foi mais complicado quando as histórias que eu tinha escrito para alguns personagens que seriam mais importantes tiveram que ser sacrificados pela história geral. Todas essas histórias eu nomeei “enredos fantasmas”, minha expressão pessoal para todas as histórias que não foram contadas que para mim chegavam a parecer tão reais quanto a “versão final”. Eu ocasionalmente estou conversando com um leitor e menciono uma parte de uma história fantasma; olhares confusos cruzam seus rostos, como se por um segundo estivessem se perguntando se pularam vinte páginas em algum lugar. Eu peço desculpas a qualquer um que eu tenha confundido dessa forma; o problema está, literalmente, na minha cabeça.
Vestimenta
Novidades de J.K. Rowling
De modo geral, os bruxos que convivem na comunidade Trouxa devem se revelar uns aos outros se vestindo com cores como roxo ou verde, muitas vezes combinando. Seja como for, isso não passa de um código não-escrito, e ninguém é obrigado a concordar com isso. Muitos membros da comunidade mágica preferem se vestir com suas cores favoritas quando estão no mundo dos Trouxas, ou adotam o preto como uma cor prática, especialmente quando viajam a noite.
O Estatuto Internacional de Sigilo estabeleceu diretrizes claras sobre vestimentas para bruxos e bruxas quando estão em público.
Quando estiverem no meio dos Trouxas, bruxos e bruxas devem aderir inteiramente o padrão de vestimenta dos trouxas, e devem de aproximar o máximo possível à moda atual. As roupas devem ser apropriadas ao clima, a região geográfica e a ocasião. Nenhuma forma de auto-alteração ou ajuste deve ser usada na frente de trouxas.
Em despeito à estas claras instruções, Contravenções de Vestimenta se tornaram uma das infrações mais comuns do Estatuto Internacional de Sigilo desde que foi iniciado. As gerações mais jovens sempre tiveram maior conhecimento sobre a cultura Trouxa em geral; Quando crianças, eles se misturam livremente com seus amigos Trouxas; depois, quando eles iniciam sua carreira mágica, fica um pouco mais difícil se manter em contato com a norma de vestimenta dos Trouxas. Bruxos e bruxas mais velhos geralmente estão por fora do quão rápido a moda do mundo Trouxa pode mudar; tendo usado calças psicodélicas boca-de-sino quando eram jovens, ficam indignados por serem levados à julgamento pela Corte Suprema dos Bruxos quinze anos depois por terem despertado a atenção em um funeral Trouxa.
O Ministro da Magia não é sempre tão rigoroso. Uma anistia de um dia foi anunciada quando as notícias do desaparecimento de Lord Voldemort e que Harry Potter havia sobrevivido à Maldição da Morte. A animação foi tão grande que bruxos e bruxas tomaram conta das ruas em suas vestes tradicionais, o que eles devem ter esquecido ou usado como uma forma de celebração.
Alguns membros da comunidade mágica vão além de quebrar a cláusula de vestimentas do Estatuto de Sigilo. Um pequeno grupo auto-entitulado Ar Fresco Refresca Totalmente (AFRT)* insiste que as calças dos Trouxas “impedem o fluxo de magia da fonte” e insistem em usar vestes em público, desrespeitando os insistentes avisos e advertências.** Mais raro ainda, alguns bruxos aderem a cômicas peças do vestuário Trouxa, como anáguas usadas com um sombreiro e chuteiras de futebol.***
Mas em geral, a vestimenta dos bruxos não tem uma moda definida, embora pequenas alterações tenham sido feitas tanto nas vestes de gala quanto tradicionais. O padrão de vestimenta dos trouxas geralmente é de vestes lisas, usadas com ou sem o chapeu pontudo tradicional, que é sempre usado em ocasiões formais, como batizados, casamentos e enterros. As vestes das mulheres tendem a ser mais longas. As vestes dos bruxos parecem estar paradas no tempo, por volta do século XVII, quando eles tiveram que se esconder. A nostalgia com que eles continuam com essa forma ultrapassada de moda em relação às vestes pode ser vista como um apego aos velhos tempos, e um certo orgulho cultural.
No dia-a-dia, até aqueles que detestam Trouxas vestem uma versão de roupa dos Trouxas, o que é inegavelmente mais prático, em comparação às vestes. Anti-Trouxas sempre gostam de mostrar sua superioridade, deliberadamente adotando peças mais chamativas e elegantes em público.
* Presidente: Archie Aymslowe
** Hoje em dia, são considerados cultos pelos Trouxas
*** Os Trouxas acham que isso faz parte de algum desafio
Varinhas
Novidades de J.K. Rowling
As seguintes observações sobre os três principais núcleos para varinhas usados pelo Sr. Olivaras são retirados de suas próprias anotações:
No começo da minha carreira, enquanto eu assistia o meu pai fazer varinhas e lutar com subpadronizados materiais para núcleo como cabelo de Cavalo-do-Lago, eu concebi uma ambição em descobrir os mais finos núcleos e trabalhar apenas com eles quando chegasse minha hora de assumir o negócio da família. Isso eu fiz. Depois de muita pesquisa e experimentação, eu concluí que apenas três substâncias são capazes de produzir varinhas de qualidade suficiente para eu dar o ilustre nome Olivaras: Pêlo de unicórnio, fibra de coração de dragão e pena de fênix. Cada um desses materiais caros e raros tem sua propriedade mágica distinta. A seguir, represento um pequeno sumário de minhas pesquisas de cada um dos Núcleos Supremos. Os leitores devem ter em mente que cada varinha é composta de um corpo de madeira e um núcleo, e adquire a experiência de seu dono. As tendências de cada uma devem contrabalançar ou superar a da outra; então esta é apenas uma visão geral de um objeto muito complexo.
Unicórnio
O pêlo de unicórnio costuma produzir um tipo mais consistente de mágica, que é menos sujeita a flutuações e bloqueios. Varinhas com núcleo de unicórnio geralmente são mais difíceis de utilizar para Artes das Trevas. São as varinhas mais confiáveis, e costumam manter uma forte ligação com seu primeiro dono, independente de ter sido um bruxo ou bruxa rígido.
Outra desvantagem do pêlo de unicórnio é que eles não fazem varinhas muito fortes (embora a madeira compense), pois podem gerar certa melancolia caso sejam muito maltratadas, o que significa que o pêlo de unicórnio pode “morrer” e precisar ser trocado.
Dragão
Como uma regra, fibra de coração de dragão produz as varinhas mais poderosas, e que são capazes de fazer os feitiços mais elaborados. Varinhas de dragão tendem a aprender mais rápido do que as feitas de outros objetos. Uma vez que tenha sido tomada de seu mestre, ela cria um forte vínculo de fidelidade com seu dono atual.
As varinhas de dragão são melhores com Artes das trevas, embora ela não vá mudar por vontade própria. Esse também é, dos três núcleos, o mais inclinado a acidentes, sendo um pouco temperamental.
Fênix
Esse é o mais raro dos núcleos. Penas de fênix são capazes de fazer uma grande variedade de feitiços, embora ela leve um tempo maior que as de dragão ou unicórnio para revelar isso. Elas mostram mais iniciativa, às vezes agindo por vontade própria, uma qualidade que muitos bruxos e bruxas não apreciam.
Varinhas de pena de fênix são as mais críticas em se tratando de futuros donos, e as criaturas que elas escolhem são as mais independentes e destacadas do mundo. Essas varinhas são as mais difíceis de se personalizar, e sua fidelidade geralmente é algo difícil de se conquistar.
As anotações a seguir sobre o tamanho das varinhas e sua flexibilidade são a opinião do Sr. Garrick Olivaras, mestre de varinhas:
Muitos fabricadores de varinhas simplesmente combinam o comprimento da varinha com o tamanho de seu portador, mas esse é um método grosseiro e falho, porque não leva em conta muitas outras considerações importantes. Na minha experiência, varinhas maiores são para bruxos mais altos, mas também tendem a escolher pessoas com grande personalidade, e as que são mais dramáticas e espaçosas em relação a magia. Varinhas menores favorecem aos refinados e elegantes. De todo modo, nenhum aspecto isolado na composição de varinhas deveria ser considerado separadamente dos outros, e a madeira, o núcleo e a flexibilidade devem contrabalançar e complementar os atributos do comprimento da varinha.
A maioria das varinhas está na faixa de 22 à 35cm. Embora eu já tenha vendido algumas varinhas muito pequenas e outras muito grandes (com mais de 38 cm), essas são raras exceções. Nesses casos, uma peculiaridade física determina o tamanho excessivo da varinha. Mas geralmente, as varinhas pequenas escolhem aqueles que tem alguma falha na personalidade, ou seja, algo neles está psicologicamente faltando (muitos bruxas e bruxos pequenos são escolhidos por varinhas grandes).
A flexibilidade ou rigidez de uma varinha refere-se à capacidade de adaptação e complacência da varinha para mudar sua relação entre varinha e possuidor – embora, deve-se lembrar, esse fato não deve ser considerado separadamente das outras características da varinha, como madeira, núcleo, comprimento ou a experiência de vida e o estilo da magia, tudo isso vai se combinar para tornar a varinha em questão única.
A seguinte descrição dos poderes e propriedades mágicas dos vários tipos de varinha de madeira foi retirada das anotações feitas ao longo da longa carreira do Sr. Garrick Olivaras, considerado o melhor mestre de varinhas do mundo. Como veremos, o Sr. Olivaras acredita que a madeira da varinha tem poderes quase humanos de percepção e preferência. O Sr. Olivaras inicia suas anotações sobre madeiras para varinhas da seguinte forma:
Cada varinha é única e para isso, ela depende das características particulares da árvore e da criatura da qual ela é feita. Mais ainda, cada varinha, a partir do momento em que encontra seu dono ideal, começará a aprender e ensinar seu parceiro humano. Para isso, as anotações a seguir dever ser vistas como informações gerais sobre cada tipo de madeira com os quais eu prefiro trabalhar, e não como uma descrição de uma varinha individualmente.
Apenas uma minoria de árvores produz madeira de qualidade para a confecção de varinhas (só uma minoria de humanos podem fazer mágica). Foram necessários anos de experiência para saber quais tem essa dom, embora o trabalho se facilite quando se encontra um ninho de tronquilho nas folhas, pois estes nunca habitam árvores mundanas. As seguintes informações sobre os vários tipos de madeiras para varinhas devem ser vistas como uma introdução a esse estudo, que dura uma vida toda, e eu continuo a aprender com cada varinha que faço.
Plataforma Nove e Meia
Pensamentos de J.k. Rowling
Apesar dos frequentes acidentes nesses vários meios de transportes mágicos, para não mencionar os avistamentos anuais de um grande número de bruxos voadores viajando para o norte por trouxas, continuou sendo dos pais a responsabilidade de conduzir seus filhos à escola, até a imposição do Estatuto Internacional de Sigilo, em 1692. Neste momento, tornou-se uma questão de urgência encontrar algum método mais discreto para transportar centenas de crianças bruxas de toda a Grã-Bretanha à sua escola secreta nas montanhas da Escócia.
Chaves de Portal foram, portanto, dispostas em pontos de coleta por toda a Grã-Bretanha. A operação causou problemas desde o início. Mais de um terço dos alunos não conseguiriam chegar a cada ano, tendo perdido seu horário ou sendo incapazes de achar o discreto objeto encantado que os transportaria para sua escola. Houve também o fato lamentável de que muitas crianças ficavam (e ficam) enjoadas ao usar uma Chave de Portal, e a ala hospitalar ficava frequentemente lotada nos primeiros dias de todos os anos, enquanto alunos sensíveis superavam sua histeria e náuseas.
Embora admitindo que as Chaves de Portal não eram a solução ideal para o problema de transporte escolar, o Ministério da Magia falhou ao tentar encontrar uma alternativa aceitável. Retornar para a viagem não regulamentada de antigamente era impossível, e uma rota mais segura para a escola (por exemplo, permitindo uma lareira que poderia ser uma entrada oficial por Pó-de-Flu) foi fortemente combatida por sucessivos diretores, que não queriam que a segurança do castelo fosse violada.
Uma solução ousada e polêmica para o tormentoso problema foi finalmente sugerida pelo Ministro da Magia Ottaline Gambol, que estava muito intrigado com as invenções trouxas e percebeu o potencial dos trens. De onde veio o Expresso de Hogwarts, exatamente, nunca foi provado conclusivamente, apesar de ser fato que existem registros secretos no Ministério da Magia detalhando uma operação em massa envolvendo cento e sessenta e sete feitiços de memória e a maior massa de feitiços de ocultamento realizada na Grã-Bretanha. Na manhã seguinte desses supostos crimes, uma reluzente máquina a vapor escarlate e carruagens surpreenderam moradores de Hogsmeade (que também não perceberam que tinham uma estação ferroviária), enquanto vários trabalhadores trouxas da estação de Crewe passaram o resto do ano lutando contra o sentimento desconfortável de que tinham se esquecido de algo importante.
O Expresso de Hogwarts sofreu várias modificações mágicas antes do Ministério aprová-lo para uso escolar. Muitas famílias de sangue-puro ficaram indignadas com a ideia de seus filhos usarem transporte trouxa, o qual eles diziam ser perigoso, anti-higiênico e degradante; contudo, já que o Ministério decretou que os alunos que não pegassem o trem não frequentariam a escola, as oposições foram rapidamente silenciadas.
Quando Harry chegou em Hogwarts, possuir um sapo de estimação não era nem legal, nem popular; na verdade, era algo embaraçoso. Trevor, o sapo de Neville, não tinha nada pra ser elogiado, exceto uma propensão para se perder, e quando ele finalmente fugiu para se juntar a seus irmãos no lago de Hogwarts, tanto o dono quando o animal sentiram uma sensação de alívio.
Pensamentos de J.k. Rowling
O sapo tem uma longa associação com feitiçaria, e muitas vezes acreditava-se ser um familiar. Ocupa um lugar especial em lendas antigas sobre cura, particularmente (talvez no princípio homeopático de cura semelhante com semelhante) na cura das verrugas. Na Idade das Trevas, um sapo britânico poderia se considerar com sorte caso morresse de causas naturais, porque estava em perigo constante de ser cozido, reduzido a pó, esfolado ou amarrado em um saco ao redor do pescoço de um ser humano doente.
Hatstall
Novidades de J.K. Rowling
Um termo arcaico em Hogwarts para qualquer aluno que o Chapéu Seletor leve mais de cinco minutos para sortear. Esse é um tempo excepcionalmente longo para o Chapéu deliberar, e ocorre raramente, talvez uma vez a cada cinqüenta anos.
Dos contemporâneos de Harry Potter, Hermione Granger e Neville Longbottom ficaram perto de se tornarem Hatstalls. O Chapéu Seletor levou quase quatro minutos para decidir se deveria colocar Hermione na Corvinal ou na Grifinória. No caso de Neville, o Chapéu estava decidido a colocá-lo na Grifinória: Neville, intimidado pela reputação da casa por bravura, pediu para ser colocado na Lufa-Lufa. O embate silencioso resultou em triunfo para o Chapéu.
O Chapéu Seletor
Novidades de J.K. Rowling
O famoso Chapéu Seletor de Hogwarts conta sobre seu próprio gênese em uma série de canções cantadas no começo de cada ano escolar. A lenda diz que o Chapéu pertenceu a um dos quatro fundadores, Godrico Gryffindor, e que foi enfeitiçado em conjunto pelos quatro fundadores para assegurar que os estudantes fossem selecionados nas casas homônimas, de acordo com as preferências particulares de cada fundador.
O Chapéu Seletor é um dos objetos encantados mais espertos que qualquer bruxo ou bruxa jamais virá a conhecer. Ele contém literalmente a inteligência dos quatro fundadores, pode falar (através de um rasgo no seu tecido) e é habilidoso em Legilimência, que torna-o capaz de olhar dentro da cabeça de quem o usa e adivinha suas capacidades ou humor. Ele pode até responder aos pensamentos de quem o está usando.
O Chapéu Seletor é notório por se recusar a admitir ter feito um erro ao escolher a casa de um estudante. Na ocasião em que um Sonserino se comporta de modo altruísta, quando um Corvinal falha um exame, quando um Lufa-Lufa se mostra preguiçoso, mas talentoso academicamente e quando um Grifinório exibe ser covarde, o Chapéu sustenta rapidamente sua opinião inicial. Porém, se colocados na balança, o Chapéu cometeu pouquíssimos erros de julgamento através dos vários séculos em que vem trabalhando.
Pensamentos de J.k. Rowling
O Chapéu Seletor não aparece nos primeiros planos de Hogwarts. Eu pensei em diversas maneiras diferentes para selecionar os alunos (porque eu sabia desde cedo que haveriam quatro casas, com diferentes qualidades). A primeira maneira era uma máquina elaborada à la Heath Robinson que faria todo tipo de coisa mágica antes de chegar a uma decisão, mas eu não gostei dela: parecia ao mesmo tempo muito complicada e muito fácil. Depois eu coloquei quatro estátuas dos fundadores no Hall de entrada, que ganhavam vida e selecionavam os estudantes da multidão em frente a eles enquanto a escola assistia. Essa era melhor, mas não estava certa ainda. Finalmente, eu escrevi uma lista das maneiras que as pessoas podem ser escolhidas: uni-duni-tê, pelo palito mais curto, pelo capitão do time, nomes de dentro de um chapéu – nomes de dentro de um chapéu falante – colocando um chapéu – o Chapéu Seletor.
Familiares
Novidades de J.K. Rowling
O conceito de “familiares” existe no folclore britânico há centenas de anos. Familiares são animais (alguns chamam de espíritos com forma animal) que servem a uma bruxa de várias maneiras, como criados, mensageiros ou até mesmo espiões. Relatos históricos sobre bruxaria mencionam familiares; a tais animais são atribuídos dons sobrenaturais, e acredita-se que são demônios (ou o próprio diabo) disfarçados.
Familiares, em seu sentido exato, não existem no mundo de Harry Potter. Apesar dos estudantes de Hogwarts terem permissão para levarem animais para a escola com eles, os gatos e ratos que vemos ali são, em geral, animais de estimação. Ironicamente, o animal que age como um familiar tradicional na série toda é a Madame Norris, que pertence ao único habitante não-mágico do castelo, Argo Filch. É verdade que corujas são enviadas como mensageiras na série, mas isso é no contexto de um altamente organizado serviço de correios, não diferente do pombo-correio dos trouxas.
Matérias da Escola de Hogwarts
Novidades de J.K. Rowling
Todos os primeiranistas de Hogwarts devem cursar sete matérias: Transfiguração, Feitiços, Poções, História da Magia, Defesa Contra as Artes das Trevas, Astronomia e Herbologia. Aulas de voo (em vassouras) também são obrigatórias.
Ao final de seu segundo ano em Hogwarts, os alunos devem escolher no mínimo mais duas matérias da seguinte lista: Aritmância, Estudo dos Trouxas, Adivinhação, Estudo das Runas Antigas e Trato das Criaturas Mágicas.
Pensamentos de J.k. Rowling
Uma lista de matérias ligeiramente diferente aparece nas minhas primeiras anotações. Herbologia se chama Herbalismo, Adivinhação é compulsória desde o primeiro ano, assim como Alquimia e uma matéria chamada simplesmente de “Bestas”, enquanto Transfiguração é chamada de “Transfiguração/Metamorfose”.
Os Quarenta Originais
Pensamentos de J.k. Rowling
Dois dos meus pertences mais valiosos são um par de cadernos, que contêm meus primeiros rabiscos sobre Harry Potter. Muito do que está escrito neles nunca foi usado na série, embora seja surpreendente olhar a estranha linha de diálogo que posteriormente foi, palavra por palavra, para a publicação.
Em um dos cadernos está uma lista de quarenta nomes de estudantes no ano de Harry (incluindo Harry, Rony e Hermione), todos distribuídos em casas, com pequenos símbolos ao lado de cada nome representando a ascendência de cada garota e garoto.
Embora eu tenha imaginado que haveria consideravelmente mais de quarenta alunos de cada ano em Hogwarts, pensei que seria útil conhecer uma proporção dos colegas de Harry, e ter os nomes nas pontas dos dedos enquanto a ação estava ocorrendo na escola.
Com o desenrolar da história, eu mudei a ascendência de alguns dos quarenta originais. Embora alguns nunca tenham aparecido nos livros, eu sempre soube que eles estavam lá; alguns tiveram o nome mudado após sua primeira criação; alguns saíram do fundo para ter suas próprias histórias secundárias (Ernesto Macmillan, Ana Abbott, Justino Finch-Fletchley), e um, Neville Longbottom, transformou-se em uma personagem muito importante. Agora é muito estranho olhar para a lista nesse pequeno caderno, um pouco manchado de água por algum contratempo esquecido, e coberto de leves rabiscos de lápis (sem dúvida trabalho de minha filha Jessica, criança na época), e pensar que enquanto eu escrevia esses nomes, e redefinia-os, e colocava-os em casas, eu não tinha ideia de onde eles chegariam (ou para onde eles me levariam).
Eis aqui, então, os quarenta originais:
Abbott, Ana
Bones, Susana
Boot, Trevor
Brocklehurst, Mandy
Brown, Lilá
Bulstrode, Emilia
Corner, Miguel
Cornfoot, Stephen
Crabbe, Vicente
Davis, Tracey
Entwhistle, Kevin
Finch-Fletchley, Justino
Finnigan, Simas
Goldstein, Antônio
Goyle, Gregório
Granger, Hermione – escrito a lápis, veja inscrição riscada, abaixo
Greengrass, Queenie
Hopkins, Wayne
Jones, Megan
Li, Sue
Longbottom, Neville – escrito a caneta, veja inscrição riscada, abaixo
MacDougal, Isobel [nome original: Katrina, riscado]
Macmillan, Ernesto
Malfoy, Draco – escrito a caneta, veja inscrição riscada, abaixo
Malone, Roger
Moon, Lílian [primeira indicação Luna Lovegood. Esse nome nunca foi usado, mas me deu uma idéia de uma garota sonhadora e visionária. Ela foi nomeada antes de eu decidir o nome da mãe de Harry]
Nott, Teodoro
Parkinson, Pansy
Patel, Madhari
Patel, Mati
Perks, Sally-Anne
Potter, Harry
[Puckle, Hermione – riscado, nome mudado e reescrito, acima]
[Puff, Neville – riscado, nome mudado e reescrito, acima]
[Quirrel, riscado, subsequentemente usado em um professor]
Rivers, Olívio
Roper, Sophie
[Sidebottom, Neville riscado]
Smith, Sally [Georgina riscado]
[Spungen, mudado para Spinks, Draco, tudo riscado, reescrito acima]
Thomas, Gary
Turpin, Lisa
Weasley, Ronald
Zabini, Blásio
O Espelho de Ojesed
Novidades de J.K. Rowling
O Espelho de Ojesed é um dispositivo muito antigo. Ninguém sabe quem o criou, ou como ele foi parar em Hogwarts. Uma sucessão de professores traziam de suas viagens artefatos interessantes, então ele pode ter chegado ao castelo desta forma casual, ou porque o professor sabia como funcionava e estava intrigado por ele, ou porque não o entendia e desejava pedir a opinião de seus colegas.
O Espelho de Ojesed é um desses artefatos mágicos que parece ter sido criado em um espírito de diversão (inocente ou malévolo, é uma questão de opinião), porque enquanto ele é muito mais revelador do que um espelho normal, é interessante ao invés de útil. Só depois do Professor Dumbledore fazer modificações chaves no espelho (que foi deixado definhando na Sala Precisa por um século ou mais, antes do diretor trazê-lo para fora e colocá-lo para trabalhar) é que ele se torna um esconderijo soberbo, e o teste final para os impuros de coração.
A inscrição do espelho (“Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn”) deve ser lida de trás para frente para mostrar o seu verdadeiro propósito.
Pensamentos de J.k. Rowling
As palavras de aviso de Alvo Dumbledore para Harry quando conversando sobre o Espelho de Ojesed expressam minhas opiniões. O conselho para “abraçar seus sonhos” é muito bom, mas há um ponto em que abraçar seus sonhos torna-se inútil e até mesmo prejudicial. Dumbledore sabe que a vida pode passar por você enquanto você está se apegando a um desejo que pode nunca ser – ou nunca deveria ser – cumprido. O anseio mais profundo de Harry é por algo impossível: o retorno de seus pais. Apesar do quão desesperadamente triste é ele ter sido privado de sua família, Dumbledore sabe que se sentar olhando para uma visão que ele nunca poderá ter só prejudicará Harry. O espelho é encantador e tentador, mas não necessariamente traz felicidade.
O Livro Padrão de Feitiços
Novidades de J.K. Rowling
Feitiços se diferem de encantamentos de Transfiguração da seguinte maneira: um feitiço adiciona certas propriedades a um objeto ou criatura, enquanto a transfiguração os transformará em algo completamente diferente.
Os feitiços menores não são muito difíceis de quebrar e muitos deles, que você aprende enquanto um jovem bruxo, perderão o efeito em questão de dias ou até horas.
Feitiços das Trevas são conhecidos como azarações e maldições. Esse livro não lida com feitiços desse tipo.
Lapsos de concentração ao fazer um feitiço podem resultar em efeitos colaterais dolorosos – lembre-se do bruxo Barrufio, que disse ‘s’ ao invés de ‘f’ e acabou no chão com um búfalo em cima do peito.
Alguns feitiços serão ineficientes em grandes criaturas como trasgos, cuja pele repele tudo menos os feitiços mais poderosos.
O Enigma das Poções
Quem não se lembra do enigma que Hermione resolve no final do livro, quando o trio está na Câmara Secreta e tentam chegar até o final para deter o ladrão da pedra? Aqui está o enigma:
Para resolver o enigma, você deve selecionar as duas poções corretas:
O perigo o aguarda à frente, a segurança ficou atrás,
Duas de nós o ajudaremos no que quer encontrar,
Uma das sete o deixará prosseguir,
A outra levará de volta a quem beber,
Duas de nós conterão vinho de urtigas,
Três de nós aguardam em fila para o matar,
Escolha, ou ficará aqui para sempre,
E para ajudá-lo, lhe damos quarto pistas:
Primeira, por mais dissimulado que esteja o veneno,
Você sempre encontrará um à esquerda do vinho de urtigas;
Segunda, são diferentes as garrafas de cada lado,
Mas se você quiser avançar nenhuma é sua amiga;
Terceira, é visível que temos tamanhos diferentes,
Nem anã nem giganta leva a morte no bojo;
Quarta, a segunda à esquerda e a segunda à direita
São gêmeas ao paladar, embora diferentes à vista.
Pedra Filosofal
Pensamentos de J.k. Rowling
Eu não inventei o conceito da Pedra Filosofal, que é uma substância lendária que já acreditaram ser real, e o verdadeiro objetivo da alquimia.
As propriedades da ‘minha’ Pedra Filosofal estão de acordo com a maioria dos atributos que os antigos atribuíam a ela. Acreditava-se que a Pedra transformava metais comuns em ouro, e também produzia o Elixir da Vida, que poderia torná-lo imortal. Alquimistas ‘genuínos’ – os precursores dos químicos e físicos – tais como Sir Isaac Newton e (o real) Nicolas Flamel, procuraram, por vezes por toda suas vidas, descobrir o segredo de sua criação.
A pedra é descrita como vermelha e branca nos muitos textos antigos em que ela aparece. Estas cores são importantes na maioria dos relatos da alquimia, e muitas vezes são interpretadas como tendo um significado simbólico.
E aí, o que acharam?
Pensamentos de J.k. Rowling
Essa é uma expressão pessoal que não tem nada a ver com contos sobre os mortos.
Durante os dezessete anos que eu planejei e escrevi os livros de Harry Potter (sem mencionar Quadribol Através dos Tempos, Animais Mágicos e Onde Habitam e Contos de Beedle, o Bardo), eu gerei uma informação massiva sobre o mundo mágico que nunca apareceu nos livros. Eu gostava de saber essas coisas (o que foi uma sorte, visto que eu não conseguia parar minha imaginação) e muito frequentemente, quando eu precisava de um detalhe para colocar na história, já o tinha pronto por causa do pano de fundo que eu tinha desenvolvido.
Eu também me pegava escrevendo histórias para personagens secundários (ou até mesmo terciários) que eram desnecessários para o que eu precisava. Foi mais complicado quando as histórias que eu tinha escrito para alguns personagens que seriam mais importantes tiveram que ser sacrificados pela história geral. Todas essas histórias eu nomeei “enredos fantasmas”, minha expressão pessoal para todas as histórias que não foram contadas que para mim chegavam a parecer tão reais quanto a “versão final”. Eu ocasionalmente estou conversando com um leitor e menciono uma parte de uma história fantasma; olhares confusos cruzam seus rostos, como se por um segundo estivessem se perguntando se pularam vinte páginas em algum lugar. Eu peço desculpas a qualquer um que eu tenha confundido dessa forma; o problema está, literalmente, na minha cabeça.
Novidades de J.K. Rowling
De modo geral, os bruxos que convivem na comunidade Trouxa devem se revelar uns aos outros se vestindo com cores como roxo ou verde, muitas vezes combinando. Seja como for, isso não passa de um código não-escrito, e ninguém é obrigado a concordar com isso. Muitos membros da comunidade mágica preferem se vestir com suas cores favoritas quando estão no mundo dos Trouxas, ou adotam o preto como uma cor prática, especialmente quando viajam a noite.
O Estatuto Internacional de Sigilo estabeleceu diretrizes claras sobre vestimentas para bruxos e bruxas quando estão em público.
Quando estiverem no meio dos Trouxas, bruxos e bruxas devem aderir inteiramente o padrão de vestimenta dos trouxas, e devem de aproximar o máximo possível à moda atual. As roupas devem ser apropriadas ao clima, a região geográfica e a ocasião. Nenhuma forma de auto-alteração ou ajuste deve ser usada na frente de trouxas.
Em despeito à estas claras instruções, Contravenções de Vestimenta se tornaram uma das infrações mais comuns do Estatuto Internacional de Sigilo desde que foi iniciado. As gerações mais jovens sempre tiveram maior conhecimento sobre a cultura Trouxa em geral; Quando crianças, eles se misturam livremente com seus amigos Trouxas; depois, quando eles iniciam sua carreira mágica, fica um pouco mais difícil se manter em contato com a norma de vestimenta dos Trouxas. Bruxos e bruxas mais velhos geralmente estão por fora do quão rápido a moda do mundo Trouxa pode mudar; tendo usado calças psicodélicas boca-de-sino quando eram jovens, ficam indignados por serem levados à julgamento pela Corte Suprema dos Bruxos quinze anos depois por terem despertado a atenção em um funeral Trouxa.
O Ministro da Magia não é sempre tão rigoroso. Uma anistia de um dia foi anunciada quando as notícias do desaparecimento de Lord Voldemort e que Harry Potter havia sobrevivido à Maldição da Morte. A animação foi tão grande que bruxos e bruxas tomaram conta das ruas em suas vestes tradicionais, o que eles devem ter esquecido ou usado como uma forma de celebração.
Alguns membros da comunidade mágica vão além de quebrar a cláusula de vestimentas do Estatuto de Sigilo. Um pequeno grupo auto-entitulado Ar Fresco Refresca Totalmente (AFRT)* insiste que as calças dos Trouxas “impedem o fluxo de magia da fonte” e insistem em usar vestes em público, desrespeitando os insistentes avisos e advertências.** Mais raro ainda, alguns bruxos aderem a cômicas peças do vestuário Trouxa, como anáguas usadas com um sombreiro e chuteiras de futebol.***
Mas em geral, a vestimenta dos bruxos não tem uma moda definida, embora pequenas alterações tenham sido feitas tanto nas vestes de gala quanto tradicionais. O padrão de vestimenta dos trouxas geralmente é de vestes lisas, usadas com ou sem o chapeu pontudo tradicional, que é sempre usado em ocasiões formais, como batizados, casamentos e enterros. As vestes das mulheres tendem a ser mais longas. As vestes dos bruxos parecem estar paradas no tempo, por volta do século XVII, quando eles tiveram que se esconder. A nostalgia com que eles continuam com essa forma ultrapassada de moda em relação às vestes pode ser vista como um apego aos velhos tempos, e um certo orgulho cultural.
No dia-a-dia, até aqueles que detestam Trouxas vestem uma versão de roupa dos Trouxas, o que é inegavelmente mais prático, em comparação às vestes. Anti-Trouxas sempre gostam de mostrar sua superioridade, deliberadamente adotando peças mais chamativas e elegantes em público.
* Presidente: Archie Aymslowe
** Hoje em dia, são considerados cultos pelos Trouxas
*** Os Trouxas acham que isso faz parte de algum desafio
Novidades de J.K. Rowling
As seguintes observações sobre os três principais núcleos para varinhas usados pelo Sr. Olivaras são retirados de suas próprias anotações:
No começo da minha carreira, enquanto eu assistia o meu pai fazer varinhas e lutar com subpadronizados materiais para núcleo como cabelo de Cavalo-do-Lago, eu concebi uma ambição em descobrir os mais finos núcleos e trabalhar apenas com eles quando chegasse minha hora de assumir o negócio da família. Isso eu fiz. Depois de muita pesquisa e experimentação, eu concluí que apenas três substâncias são capazes de produzir varinhas de qualidade suficiente para eu dar o ilustre nome Olivaras: Pêlo de unicórnio, fibra de coração de dragão e pena de fênix. Cada um desses materiais caros e raros tem sua propriedade mágica distinta. A seguir, represento um pequeno sumário de minhas pesquisas de cada um dos Núcleos Supremos. Os leitores devem ter em mente que cada varinha é composta de um corpo de madeira e um núcleo, e adquire a experiência de seu dono. As tendências de cada uma devem contrabalançar ou superar a da outra; então esta é apenas uma visão geral de um objeto muito complexo.
Unicórnio
O pêlo de unicórnio costuma produzir um tipo mais consistente de mágica, que é menos sujeita a flutuações e bloqueios. Varinhas com núcleo de unicórnio geralmente são mais difíceis de utilizar para Artes das Trevas. São as varinhas mais confiáveis, e costumam manter uma forte ligação com seu primeiro dono, independente de ter sido um bruxo ou bruxa rígido.
Outra desvantagem do pêlo de unicórnio é que eles não fazem varinhas muito fortes (embora a madeira compense), pois podem gerar certa melancolia caso sejam muito maltratadas, o que significa que o pêlo de unicórnio pode “morrer” e precisar ser trocado.
Dragão
Como uma regra, fibra de coração de dragão produz as varinhas mais poderosas, e que são capazes de fazer os feitiços mais elaborados. Varinhas de dragão tendem a aprender mais rápido do que as feitas de outros objetos. Uma vez que tenha sido tomada de seu mestre, ela cria um forte vínculo de fidelidade com seu dono atual.
As varinhas de dragão são melhores com Artes das trevas, embora ela não vá mudar por vontade própria. Esse também é, dos três núcleos, o mais inclinado a acidentes, sendo um pouco temperamental.
Fênix
Esse é o mais raro dos núcleos. Penas de fênix são capazes de fazer uma grande variedade de feitiços, embora ela leve um tempo maior que as de dragão ou unicórnio para revelar isso. Elas mostram mais iniciativa, às vezes agindo por vontade própria, uma qualidade que muitos bruxos e bruxas não apreciam.
Varinhas de pena de fênix são as mais críticas em se tratando de futuros donos, e as criaturas que elas escolhem são as mais independentes e destacadas do mundo. Essas varinhas são as mais difíceis de se personalizar, e sua fidelidade geralmente é algo difícil de se conquistar.
As anotações a seguir sobre o tamanho das varinhas e sua flexibilidade são a opinião do Sr. Garrick Olivaras, mestre de varinhas:
Muitos fabricadores de varinhas simplesmente combinam o comprimento da varinha com o tamanho de seu portador, mas esse é um método grosseiro e falho, porque não leva em conta muitas outras considerações importantes. Na minha experiência, varinhas maiores são para bruxos mais altos, mas também tendem a escolher pessoas com grande personalidade, e as que são mais dramáticas e espaçosas em relação a magia. Varinhas menores favorecem aos refinados e elegantes. De todo modo, nenhum aspecto isolado na composição de varinhas deveria ser considerado separadamente dos outros, e a madeira, o núcleo e a flexibilidade devem contrabalançar e complementar os atributos do comprimento da varinha.
A maioria das varinhas está na faixa de 22 à 35cm. Embora eu já tenha vendido algumas varinhas muito pequenas e outras muito grandes (com mais de 38 cm), essas são raras exceções. Nesses casos, uma peculiaridade física determina o tamanho excessivo da varinha. Mas geralmente, as varinhas pequenas escolhem aqueles que tem alguma falha na personalidade, ou seja, algo neles está psicologicamente faltando (muitos bruxas e bruxos pequenos são escolhidos por varinhas grandes).
A flexibilidade ou rigidez de uma varinha refere-se à capacidade de adaptação e complacência da varinha para mudar sua relação entre varinha e possuidor – embora, deve-se lembrar, esse fato não deve ser considerado separadamente das outras características da varinha, como madeira, núcleo, comprimento ou a experiência de vida e o estilo da magia, tudo isso vai se combinar para tornar a varinha em questão única.
A seguinte descrição dos poderes e propriedades mágicas dos vários tipos de varinha de madeira foi retirada das anotações feitas ao longo da longa carreira do Sr. Garrick Olivaras, considerado o melhor mestre de varinhas do mundo. Como veremos, o Sr. Olivaras acredita que a madeira da varinha tem poderes quase humanos de percepção e preferência. O Sr. Olivaras inicia suas anotações sobre madeiras para varinhas da seguinte forma:
Cada varinha é única e para isso, ela depende das características particulares da árvore e da criatura da qual ela é feita. Mais ainda, cada varinha, a partir do momento em que encontra seu dono ideal, começará a aprender e ensinar seu parceiro humano. Para isso, as anotações a seguir dever ser vistas como informações gerais sobre cada tipo de madeira com os quais eu prefiro trabalhar, e não como uma descrição de uma varinha individualmente.
Apenas uma minoria de árvores produz madeira de qualidade para a confecção de varinhas (só uma minoria de humanos podem fazer mágica). Foram necessários anos de experiência para saber quais tem essa dom, embora o trabalho se facilite quando se encontra um ninho de tronquilho nas folhas, pois estes nunca habitam árvores mundanas. As seguintes informações sobre os vários tipos de madeiras para varinhas devem ser vistas como uma introdução a esse estudo, que dura uma vida toda, e eu continuo a aprender com cada varinha que faço.
Pensamentos de J.k. Rowling
Ao escolher o número da plataforma oculta que levaria os jovens bruxos e bruxas para o internato, decidi que deveria ser um número entre aqueles das plataformas trouxas – portanto, era claramente uma fração. Isso levantou a interessante questão de quantas outras plataformas fracionárias jaziam entre todas as plataformas numeradas de King’s Cross, e eu conclui que haviam, provavelmente, algumas. Embora nunca tenha sido mencionado nos livros, gosto de pensar que é possível pegar uma versão do Orient Express para vilarejos bruxos na Europa continental (tente a plataforma sete e meio), e que outras plataformas podem ser abertas quando necessário, como por exemplo para grandes e exclusivos eventos como concertos de Celestina Warbeck (veja seu ingresso para detalhes).
O número nove e três quartos se apresentou sem muito pensamento consciente, e eu gostei tanto que o peguei de primeira. É o três quartos que o faz diferente, é claro.
Como sabemos dos primeiros relatos históricos, e das evidências de xilogravuras e gravuras, os alunos de Hogwarts costumavam chegar à escola de qualquer maneira que os agradasse. Alguns guiavam vassouras (uma proeza complicada quando se está carregando malas e animais de estimação); outros comandavam carrinhos encantados e, mais tarde, carruagens; alguns tentavam Aparatar (constantemente com efeitos desastrosos, uma vez que o castelo e seus terrenos sempre foram protegidos com feitiços Anti-Aparatação), outros montavam uma variedade de criaturas mágicas.
O Expresso de Hogwarts
Novidades de J.K. Rowling
Apesar dos frequentes acidentes nesses vários meios de transportes mágicos, para não mencionar os avistamentos anuais de um grande número de bruxos voadores viajando para o norte por trouxas, continuou sendo dos pais a responsabilidade de conduzir seus filhos à escola, até a imposição do Estatuto Internacional de Sigilo, em 1692. Neste momento, tornou-se uma questão de urgência encontrar algum método mais discreto para transportar centenas de crianças bruxas de toda a Grã-Bretanha à sua escola secreta nas montanhas da Escócia.
Chaves de Portal foram, portanto, dispostas em pontos de coleta por toda a Grã-Bretanha. A operação causou problemas desde o início. Mais de um terço dos alunos não conseguiriam chegar a cada ano, tendo perdido seu horário ou sendo incapazes de achar o discreto objeto encantado que os transportaria para sua escola. Houve também o fato lamentável de que muitas crianças ficavam (e ficam) enjoadas ao usar uma Chave de Portal, e a ala hospitalar ficava frequentemente lotada nos primeiros dias de todos os anos, enquanto alunos sensíveis superavam sua histeria e náuseas.
Embora admitindo que as Chaves de Portal não eram a solução ideal para o problema de transporte escolar, o Ministério da Magia falhou ao tentar encontrar uma alternativa aceitável. Retornar para a viagem não regulamentada de antigamente era impossível, e uma rota mais segura para a escola (por exemplo, permitindo uma lareira que poderia ser uma entrada oficial por Pó-de-Flu) foi fortemente combatida por sucessivos diretores, que não queriam que a segurança do castelo fosse violada.
Uma solução ousada e polêmica para o tormentoso problema foi finalmente sugerida pelo Ministro da Magia Ottaline Gambol, que estava muito intrigado com as invenções trouxas e percebeu o potencial dos trens. De onde veio o Expresso de Hogwarts, exatamente, nunca foi provado conclusivamente, apesar de ser fato que existem registros secretos no Ministério da Magia detalhando uma operação em massa envolvendo cento e sessenta e sete feitiços de memória e a maior massa de feitiços de ocultamento realizada na Grã-Bretanha. Na manhã seguinte desses supostos crimes, uma reluzente máquina a vapor escarlate e carruagens surpreenderam moradores de Hogsmeade (que também não perceberam que tinham uma estação ferroviária), enquanto vários trabalhadores trouxas da estação de Crewe passaram o resto do ano lutando contra o sentimento desconfortável de que tinham se esquecido de algo importante.
O Expresso de Hogwarts sofreu várias modificações mágicas antes do Ministério aprová-lo para uso escolar. Muitas famílias de sangue-puro ficaram indignadas com a ideia de seus filhos usarem transporte trouxa, o qual eles diziam ser perigoso, anti-higiênico e degradante; contudo, já que o Ministério decretou que os alunos que não pegassem o trem não frequentariam a escola, as oposições foram rapidamente silenciadas.
Sapos
Novidades de J.K. Rowling
Dentre os três animais aprovados e permitidos para os alunos terem de estimação em Hogwarts, o sapo é, e tem sido agora por muitos anos, de longe, o menos popular. Séculos atrás, em tempos de sede de sangue, quando esperava-se que jovens bruxas e bruxos arrancassem pessoalmente os olhos de salamandra que estavam usando em poções, eles traziam, rotineiramente, caixas de sapos para a escola para usar em poções e outros feitiços. Com o tempo, quando o Ministério da Magia introduziu a legislação a respeito da crueldade contra animais (sub-seções 13-29 referem-se inclusive a ingredientes e produção de poções), tais práticas foram gradualmente banidas. O sapo, nunca muito apreciado devido à sua própria aparência, apareceu gradualmente (vivo) com menos e menos frequencia em Hogwarts, a menos que pulando e nadando solitário nos terrenos.Quando Harry chegou em Hogwarts, possuir um sapo de estimação não era nem legal, nem popular; na verdade, era algo embaraçoso. Trevor, o sapo de Neville, não tinha nada pra ser elogiado, exceto uma propensão para se perder, e quando ele finalmente fugiu para se juntar a seus irmãos no lago de Hogwarts, tanto o dono quando o animal sentiram uma sensação de alívio.
Pensamentos de J.k. Rowling
O sapo tem uma longa associação com feitiçaria, e muitas vezes acreditava-se ser um familiar. Ocupa um lugar especial em lendas antigas sobre cura, particularmente (talvez no princípio homeopático de cura semelhante com semelhante) na cura das verrugas. Na Idade das Trevas, um sapo britânico poderia se considerar com sorte caso morresse de causas naturais, porque estava em perigo constante de ser cozido, reduzido a pó, esfolado ou amarrado em um saco ao redor do pescoço de um ser humano doente.
Um Hatstall é alguém que o Chapéu Seletor leva muito tempo para escolher a sua casa.
Novidades de J.K. Rowling
Um termo arcaico em Hogwarts para qualquer aluno que o Chapéu Seletor leve mais de cinco minutos para sortear. Esse é um tempo excepcionalmente longo para o Chapéu deliberar, e ocorre raramente, talvez uma vez a cada cinqüenta anos.
Dos contemporâneos de Harry Potter, Hermione Granger e Neville Longbottom ficaram perto de se tornarem Hatstalls. O Chapéu Seletor levou quase quatro minutos para decidir se deveria colocar Hermione na Corvinal ou na Grifinória. No caso de Neville, o Chapéu estava decidido a colocá-lo na Grifinória: Neville, intimidado pela reputação da casa por bravura, pediu para ser colocado na Lufa-Lufa. O embate silencioso resultou em triunfo para o Chapéu.
Novidades de J.K. Rowling
O famoso Chapéu Seletor de Hogwarts conta sobre seu próprio gênese em uma série de canções cantadas no começo de cada ano escolar. A lenda diz que o Chapéu pertenceu a um dos quatro fundadores, Godrico Gryffindor, e que foi enfeitiçado em conjunto pelos quatro fundadores para assegurar que os estudantes fossem selecionados nas casas homônimas, de acordo com as preferências particulares de cada fundador.
O Chapéu Seletor é um dos objetos encantados mais espertos que qualquer bruxo ou bruxa jamais virá a conhecer. Ele contém literalmente a inteligência dos quatro fundadores, pode falar (através de um rasgo no seu tecido) e é habilidoso em Legilimência, que torna-o capaz de olhar dentro da cabeça de quem o usa e adivinha suas capacidades ou humor. Ele pode até responder aos pensamentos de quem o está usando.
O Chapéu Seletor é notório por se recusar a admitir ter feito um erro ao escolher a casa de um estudante. Na ocasião em que um Sonserino se comporta de modo altruísta, quando um Corvinal falha um exame, quando um Lufa-Lufa se mostra preguiçoso, mas talentoso academicamente e quando um Grifinório exibe ser covarde, o Chapéu sustenta rapidamente sua opinião inicial. Porém, se colocados na balança, o Chapéu cometeu pouquíssimos erros de julgamento através dos vários séculos em que vem trabalhando.
Pensamentos de J.k. Rowling
O Chapéu Seletor não aparece nos primeiros planos de Hogwarts. Eu pensei em diversas maneiras diferentes para selecionar os alunos (porque eu sabia desde cedo que haveriam quatro casas, com diferentes qualidades). A primeira maneira era uma máquina elaborada à la Heath Robinson que faria todo tipo de coisa mágica antes de chegar a uma decisão, mas eu não gostei dela: parecia ao mesmo tempo muito complicada e muito fácil. Depois eu coloquei quatro estátuas dos fundadores no Hall de entrada, que ganhavam vida e selecionavam os estudantes da multidão em frente a eles enquanto a escola assistia. Essa era melhor, mas não estava certa ainda. Finalmente, eu escrevi uma lista das maneiras que as pessoas podem ser escolhidas: uni-duni-tê, pelo palito mais curto, pelo capitão do time, nomes de dentro de um chapéu – nomes de dentro de um chapéu falante – colocando um chapéu – o Chapéu Seletor.
Novidades de J.K. Rowling
O conceito de “familiares” existe no folclore britânico há centenas de anos. Familiares são animais (alguns chamam de espíritos com forma animal) que servem a uma bruxa de várias maneiras, como criados, mensageiros ou até mesmo espiões. Relatos históricos sobre bruxaria mencionam familiares; a tais animais são atribuídos dons sobrenaturais, e acredita-se que são demônios (ou o próprio diabo) disfarçados.
Familiares, em seu sentido exato, não existem no mundo de Harry Potter. Apesar dos estudantes de Hogwarts terem permissão para levarem animais para a escola com eles, os gatos e ratos que vemos ali são, em geral, animais de estimação. Ironicamente, o animal que age como um familiar tradicional na série toda é a Madame Norris, que pertence ao único habitante não-mágico do castelo, Argo Filch. É verdade que corujas são enviadas como mensageiras na série, mas isso é no contexto de um altamente organizado serviço de correios, não diferente do pombo-correio dos trouxas.
Novidades de J.K. Rowling
Todos os primeiranistas de Hogwarts devem cursar sete matérias: Transfiguração, Feitiços, Poções, História da Magia, Defesa Contra as Artes das Trevas, Astronomia e Herbologia. Aulas de voo (em vassouras) também são obrigatórias.
Ao final de seu segundo ano em Hogwarts, os alunos devem escolher no mínimo mais duas matérias da seguinte lista: Aritmância, Estudo dos Trouxas, Adivinhação, Estudo das Runas Antigas e Trato das Criaturas Mágicas.
Matérias altamente especializadas, como Alquimia, são algumas vezes oferecidas nos últimos dois anos, se houver demanda suficiente.
Pensamentos de J.k. Rowling
Uma lista de matérias ligeiramente diferente aparece nas minhas primeiras anotações. Herbologia se chama Herbalismo, Adivinhação é compulsória desde o primeiro ano, assim como Alquimia e uma matéria chamada simplesmente de “Bestas”, enquanto Transfiguração é chamada de “Transfiguração/Metamorfose”.
Pensamentos de J.k. Rowling
Dois dos meus pertences mais valiosos são um par de cadernos, que contêm meus primeiros rabiscos sobre Harry Potter. Muito do que está escrito neles nunca foi usado na série, embora seja surpreendente olhar a estranha linha de diálogo que posteriormente foi, palavra por palavra, para a publicação.
Em um dos cadernos está uma lista de quarenta nomes de estudantes no ano de Harry (incluindo Harry, Rony e Hermione), todos distribuídos em casas, com pequenos símbolos ao lado de cada nome representando a ascendência de cada garota e garoto.
Embora eu tenha imaginado que haveria consideravelmente mais de quarenta alunos de cada ano em Hogwarts, pensei que seria útil conhecer uma proporção dos colegas de Harry, e ter os nomes nas pontas dos dedos enquanto a ação estava ocorrendo na escola.
Com o desenrolar da história, eu mudei a ascendência de alguns dos quarenta originais. Embora alguns nunca tenham aparecido nos livros, eu sempre soube que eles estavam lá; alguns tiveram o nome mudado após sua primeira criação; alguns saíram do fundo para ter suas próprias histórias secundárias (Ernesto Macmillan, Ana Abbott, Justino Finch-Fletchley), e um, Neville Longbottom, transformou-se em uma personagem muito importante. Agora é muito estranho olhar para a lista nesse pequeno caderno, um pouco manchado de água por algum contratempo esquecido, e coberto de leves rabiscos de lápis (sem dúvida trabalho de minha filha Jessica, criança na época), e pensar que enquanto eu escrevia esses nomes, e redefinia-os, e colocava-os em casas, eu não tinha ideia de onde eles chegariam (ou para onde eles me levariam).
Eis aqui, então, os quarenta originais:
Abbott, Ana
Bones, Susana
Boot, Trevor
Brocklehurst, Mandy
Brown, Lilá
Bulstrode, Emilia
Corner, Miguel
Cornfoot, Stephen
Crabbe, Vicente
Davis, Tracey
Entwhistle, Kevin
Finch-Fletchley, Justino
Finnigan, Simas
Goldstein, Antônio
Goyle, Gregório
Granger, Hermione – escrito a lápis, veja inscrição riscada, abaixo
Greengrass, Queenie
Hopkins, Wayne
Jones, Megan
Li, Sue
Longbottom, Neville – escrito a caneta, veja inscrição riscada, abaixo
MacDougal, Isobel [nome original: Katrina, riscado]
Macmillan, Ernesto
Malfoy, Draco – escrito a caneta, veja inscrição riscada, abaixo
Malone, Roger
Moon, Lílian [primeira indicação Luna Lovegood. Esse nome nunca foi usado, mas me deu uma idéia de uma garota sonhadora e visionária. Ela foi nomeada antes de eu decidir o nome da mãe de Harry]
Nott, Teodoro
Parkinson, Pansy
Patel, Madhari
Patel, Mati
Perks, Sally-Anne
Potter, Harry
[Puckle, Hermione – riscado, nome mudado e reescrito, acima]
[Puff, Neville – riscado, nome mudado e reescrito, acima]
[Quirrel, riscado, subsequentemente usado em um professor]
Rivers, Olívio
Roper, Sophie
[Sidebottom, Neville riscado]
Smith, Sally [Georgina riscado]
[Spungen, mudado para Spinks, Draco, tudo riscado, reescrito acima]
Thomas, Gary
Turpin, Lisa
Weasley, Ronald
Zabini, Blásio
Novidades de J.K. Rowling
O Espelho de Ojesed é um dispositivo muito antigo. Ninguém sabe quem o criou, ou como ele foi parar em Hogwarts. Uma sucessão de professores traziam de suas viagens artefatos interessantes, então ele pode ter chegado ao castelo desta forma casual, ou porque o professor sabia como funcionava e estava intrigado por ele, ou porque não o entendia e desejava pedir a opinião de seus colegas.
O Espelho de Ojesed é um desses artefatos mágicos que parece ter sido criado em um espírito de diversão (inocente ou malévolo, é uma questão de opinião), porque enquanto ele é muito mais revelador do que um espelho normal, é interessante ao invés de útil. Só depois do Professor Dumbledore fazer modificações chaves no espelho (que foi deixado definhando na Sala Precisa por um século ou mais, antes do diretor trazê-lo para fora e colocá-lo para trabalhar) é que ele se torna um esconderijo soberbo, e o teste final para os impuros de coração.
A inscrição do espelho (“Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn”) deve ser lida de trás para frente para mostrar o seu verdadeiro propósito.
Pensamentos de J.k. Rowling
As palavras de aviso de Alvo Dumbledore para Harry quando conversando sobre o Espelho de Ojesed expressam minhas opiniões. O conselho para “abraçar seus sonhos” é muito bom, mas há um ponto em que abraçar seus sonhos torna-se inútil e até mesmo prejudicial. Dumbledore sabe que a vida pode passar por você enquanto você está se apegando a um desejo que pode nunca ser – ou nunca deveria ser – cumprido. O anseio mais profundo de Harry é por algo impossível: o retorno de seus pais. Apesar do quão desesperadamente triste é ele ter sido privado de sua família, Dumbledore sabe que se sentar olhando para uma visão que ele nunca poderá ter só prejudicará Harry. O espelho é encantador e tentador, mas não necessariamente traz felicidade.
Novidades de J.K. Rowling
Feitiços se diferem de encantamentos de Transfiguração da seguinte maneira: um feitiço adiciona certas propriedades a um objeto ou criatura, enquanto a transfiguração os transformará em algo completamente diferente.
Os feitiços menores não são muito difíceis de quebrar e muitos deles, que você aprende enquanto um jovem bruxo, perderão o efeito em questão de dias ou até horas.
Feitiços das Trevas são conhecidos como azarações e maldições. Esse livro não lida com feitiços desse tipo.
Lapsos de concentração ao fazer um feitiço podem resultar em efeitos colaterais dolorosos – lembre-se do bruxo Barrufio, que disse ‘s’ ao invés de ‘f’ e acabou no chão com um búfalo em cima do peito.
Alguns feitiços serão ineficientes em grandes criaturas como trasgos, cuja pele repele tudo menos os feitiços mais poderosos.
Quem não se lembra do enigma que Hermione resolve no final do livro, quando o trio está na Câmara Secreta e tentam chegar até o final para deter o ladrão da pedra? Aqui está o enigma:
Para resolver o enigma, você deve selecionar as duas poções corretas:
O perigo o aguarda à frente, a segurança ficou atrás,
Duas de nós o ajudaremos no que quer encontrar,
Uma das sete o deixará prosseguir,
A outra levará de volta a quem beber,
Duas de nós conterão vinho de urtigas,
Três de nós aguardam em fila para o matar,
Escolha, ou ficará aqui para sempre,
E para ajudá-lo, lhe damos quarto pistas:
Primeira, por mais dissimulado que esteja o veneno,
Você sempre encontrará um à esquerda do vinho de urtigas;
Segunda, são diferentes as garrafas de cada lado,
Mas se você quiser avançar nenhuma é sua amiga;
Terceira, é visível que temos tamanhos diferentes,
Nem anã nem giganta leva a morte no bojo;
Quarta, a segunda à esquerda e a segunda à direita
São gêmeas ao paladar, embora diferentes à vista.
Pensamentos de J.k. Rowling
Eu não inventei o conceito da Pedra Filosofal, que é uma substância lendária que já acreditaram ser real, e o verdadeiro objetivo da alquimia.
As propriedades da ‘minha’ Pedra Filosofal estão de acordo com a maioria dos atributos que os antigos atribuíam a ela. Acreditava-se que a Pedra transformava metais comuns em ouro, e também produzia o Elixir da Vida, que poderia torná-lo imortal. Alquimistas ‘genuínos’ – os precursores dos químicos e físicos – tais como Sir Isaac Newton e (o real) Nicolas Flamel, procuraram, por vezes por toda suas vidas, descobrir o segredo de sua criação.
A pedra é descrita como vermelha e branca nos muitos textos antigos em que ela aparece. Estas cores são importantes na maioria dos relatos da alquimia, e muitas vezes são interpretadas como tendo um significado simbólico.
E aí, o que acharam?
16 comentários. Clique aqui para comentar também.:
Acredita que eu não gosto de Harry Potter? Pois é :(
http://heyimwiththeband.blogspot.com.br/
Olá lindona!!!!
Sabe, até hoje não tive vontade nem de assistir os filmes e nem ler os livros dessa saga...não sei o motivo.
Talvez porque eu ame terror, suspense...sei lá kkkkkk
acho que sou um alien hehe
Obrigada pela visita e pelas lindas palavras!!!!
Feliz Ano Novo!!!!!
beijos!!!
http://diariodalulu.blogspot.com.br/
Oi Patrícia,
Esse post me lembrou muito de 'Hogwarts, uma história'.
Parabéns pela quantidade e qualidade das informações que você reuniu em um post só. Fiquei impressionada.
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Oi Patrícia, tudo bem?
Uau, que post completo e incrível. Adorei. <3
Até salvei o link pra terminar de ler tudo com calma hahaha!
Feliz Ano Novo! ;) Que 2017 seja incrível e possamos seguir nos visitando nos próximo ano! \o/
Beijos,
Priscilla
Infinitas Vidas
Uow, quantas curiosidades! Você fez uma bela pesquisa, ein! Adorei o post ♥ muitas dessas curiosidades eu não sabia, mas talvez por não ser ~muito ligada em HP, também.
Feliz 2017 pra você!!
xx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Uou. Adoro ler curiosidades sobre Harry Potter. Nunca me canso de ver como a mente da j. K. funciona.
Beijos e Feliz ano novo
Vidas em Preto e Branco
Nossa, que post completo <3 Tem várias coisas que lembro da época que eu era extremamente viciada. Deu uma saudades....... aii harry potter <3 J.K. é uma mulher incrivel mds
Feliz Ano-novo! bjs, Carol | Espilotríssimo
www.carolespilotro.com
O que eu amo em HP é que tem muito detalhe na história, parece até baseada em fatos reais (tem horas que a gente acredita kkkk). O post tá completíssimo, parabéns!
Bjinhos,
❥ AmigaDelicada.com.br
Olá,
Adorei o post, ficou show.
Adoro Harry Potter e muitas das coisas que foram citadas eu não conhecia. Acho muito bacana a criatividade da autora de criar uma fração na plataforma de trem para um lugar mágico.
Bjs e um excelente 2017
Diário dos Livros
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@Priih Que bom que gostou! É, o certo é salvar pra ler devagar mesmo, ficou enorme kkkkk nem eu sabia que ia ficar tão grande, mas é tanta coisa legal que a J.K. escreve que não tinha como eu tirar alguma coisa e deixar pela metade né!
Beijo e volte sempre!
OOOOOOOOOi
eu tenho realmente sentido muita vontade de rever todos os filmes de HP, esses lindos *-*
já imaginou se a jk resolvesse publicar todas essas histórias fantasmas de personagens secundários? todo potterhead ia enlouquecer, inclusive eu *-* HAHAH
beijo
beinghellz.com
Eu não curto muito harry potter,mas adorei saber um pouco mais sobre.
http://www.estilosamorena.com/
beijos!
Olá Patricia, tudo bem?
Não sou fã de Harry Potter, mas amei o post.
As curiosidades são bem legais, quem sabe não me ajudam a finalmente ler o livro né?!
Beijos!
http://excentricagarota.blogspot.com.br
Oi Patricia,
Que postagem maravilhosa!
Eu conheço HP pelos filmes e pelos fãs mesmo que estão sempre relatando coisas pelas redes que eu uso. Já tive a oportunidade de ler o primeiro livro, mas tive q devolver :( haha
Queria adota o chapéu seletor ele é mt fofo -q haha
Tenha um lindo 2017.
Que seus dias sejam prósperos, sábios e saudáveis ♥
Nana - Obsession Valley
Acredita que nunca vi/li Harry Potter? Mas adorei as curiosidades. Bjs
www.mayaravieira.com.br
Oláá!! Tudo bem??
Nossa, amei muuito essas curiosidades!! Sou apaixonada pelos livros do Harry Potter e realmente não sabia de muita coisa aí! :D Até abri o link com as curiosidades sobre o cálice de fogo e estou louca aqui para saber ^^
É incrível poder saber disso tudo e poder entrar um poquinho na cabeça da JK Rowling né.. Muitos detalhes! Sobre o chapéu, sobre as casas, sobre as varinhas! Achei até muito interessante essa questão da lista com os nomes, vou fazer igual para o meu livro.
Muito feliz com esse post!!
beeijo
http://lecaferouge.blogspot.com.br/